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Mostrando postagens de dezembro, 2019

O rádio no Brasil

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Primeira transmissão oficial em 7 de setembro de 1922 quando o país comemorava cem anos de sua independência, com um discurso do presidente Epitácio Pessoa, contudo,  entra no ar efetivamente apenas no ano de 1923, em 20 de abril, com o surgimento da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro - hoje chamada Rádio MEC, fundada por Roquette-Pinto e Henrique Morize, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), uma rádio que surge de forma independente, sem vínculos governamentais, para que a ABC  fosse divulgada pelas suas produções, ganhando mais espaços em livros, revistas e jornais.  O poder do rádio logo foi percebido pelos políticos e, em  1934, deu-se a criação do programa oficial — inicialmente a “Hora do Brasil” e, em seguida, “Voz do Brasil” —, no qual se transmitia uma programação centrada nas “realizações políticas” do governo Vargas (das 18h45 às 19h45, horário de maior audiência do rádio naquele período).    Em uma época em que o número de an...

Linux Educacional

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No site  O Sistema Operacional  GNU   temos a  seguinte definição  para   Software Livre: Por “software livre” devemos entender aquele software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários. Grosso modo, isso significa que  os usuários possuem a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software . Assim sendo, “software livre” é uma questão de liberdade, não de preço. Para contextualizar, vale explicar qual o sentido de "liberdade" mencionada na definição: As quatro liberdades essenciais Um programa é software livre se os usuários possuem as quatro liberdades essenciais:  A liberdade de executar o programa como você desejar, para qualquer propósito (liberdade 0). A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1). Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa a...

O papel dos Infocentros na Inclusão digital

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Quando eu e meus amigos frequentávamos cursos pré-vestibulares e ainda não tínhamos internet disponível (a não ser a discada, que a gente só usava nos fins de semana, aproveitando que o "pulso" era único e não onerava a conta telefônica), acessávamos nos computadores do   Centro de Documentação e Informação Cultural sobre a Bahia (CEDIC), uma biblioteca mantida pela  Fundação Clemente Mariani . A Ong, dentre outras ações,  tinha a pretensão de fomentar a inclusão digital. Ficava (ou fica, não localizei o site) em um prédio no Bairro do Comércio, próximo à  Praça do Riachuelo.  Os computadores de lá bloqueavam os chats, então, nos restava incluir currículos em plataformas/banco de dados, enviar e verificar emails, enviar cartões animados e digitar documentos ou ler jornais Tinha uma moça boazinha que deixava a gente ficar a tarde toda no computador, desde que não tivesse ninguém esperando para navegar (ainda se usa o termo internauta ???). Não me...

A Inclusão digital e os Cursos de Informática

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Há algum tempo já nos habituamos a utilizar a popularizada expressão "inclusão digital", contudo, ainda insuficiente para dar conta das potencialidades das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e das possibilidades de acesso a estas, bem como no que diz respeito à transformação social. Por vezes termo "inclusão digital" se restringe ao treinamento de pessoas para o uso dos recursos tecnológicos de comunicação digital e é aí que reside algumas de suas ambiguidades, contradições e implicações.  Eu lembro que entre os anos de 1999 e 2002 (ou 2003) a maior parte dos meus primos e amigos já estavam matriculados nos famosos “cursos de informática”. Eu mesma ganhei uma bolsa de 50% no valor da mensalidade para aprender a utilizar o pacote Office e a internet. Os nossos pais acreditavam que este era um investimento importante para o nosso ingresso no mercado de trabalho.  Alguns ainda fizeram o curso profissionalizante de manutenção de microcomput...